Triste cortejo
Ante o toque das sereias
Com expressão nobre e séria
Passa parecendo alcateias
O cortejo da miséria!
Mãos calosas do trabalho
Corpo morto, afadigado
Peito nú, sem agasalho
De penas engalanado
Esse cortejo sem nome
Singrando a mesquinha féria
Vive alegre, mas tem fome
Triste festa deletéria!
Sem liberdade e sem vida
Cortejo sacrificado
É a expressão dolorida
De um povo sem ser amado!
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